A Casa Ferreirinha, adquirida pela Sogrape Vinhos em 1987, e os seus vinhos são sinónimos de tempo e de arte.
Assim acontece desde a sua fundação, no século XVIII, pela mão de Bernardo Ferreira, que viu a fórmula refinada pelos descendentes, especialmente por sua neta Dona Antónia Adelaide Ferreira, que carinhosamente ficou conhecida por “Ferreirinha” ou “Ferreirinha-da-Régua” pelas gentes da sua terra.
Pelas mãos de Dona Antónia, que duas vezes viúva se viu à frente de uma grande empresa, a Ferreira consolidou-se de forma admirável.
O seu espírito empreendedor ensinou-a a prever, decidir, criar, ensinar e amar, tornando-a numa figura de grande projeção e carisma. Assim, foi também criado o Barca Velha, símbolo inquestionável da qualidade mais alta dos vinhos do Douro.
Clássico, intenso, complexo e elegante, são os adjetivos que descrevem o que foi, desde a sua criação em 1952, o vinho português mais célebre. O Barca Velha é a base sobre a qual a reputação de Casa Ferreirinha cresceu, sendo declarado em anos realmente excecionais.
Este leque é perfeitamente conjugado com as notas a frutos vermelhos e com a madeira de grande qualidade, revelando-se bem integrada. Na boca, manifesta uma acidez vibrante, taninos muito firmes, notas de especiarias, fruta preta e sabores balsâmicos.
O final é o que os seus antecedentes sempre nos habituaram, extremamente longo, de grande elegância e complexidade.
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